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Marcação, contagem e Cubagem das árvores

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Ficha técnica: Marcação, contagem e Cubagem das árvores

Marcação, contagem e Cubagem das árvores

atualizado em 24-03-2021

I - O que é a marcação, contagem e cubagem das árvores?
II - Como fazer a marcação, contagem e cubagem das árvores?
III - Porque deve efectuar marcação, contagem e cubagem das árvores?
IV - Porque Planfor ?

I - O que é a marcação, contagem e cubagem das árvores?


A marcação das árvores :

Fora o choupo e nogueira, todas as outras essências utilizadas no propósito de produção de madeira de trabalho, têm que ser desbastadas.
Para fazer isto é necessário efectuar uma marcação das árvores que devem ser abatidas ou a conservar tendo em conta os objectivos de produção do silvicultor. Esta operação é feita manualmente e antes de fazer isto, é indispensável fazer uma limpeza da área. Além disso, esta limpeza valoriza a madeira e facilita a totalidade dos trabalhos de exploração (abate, rechega).
Para definir a marcação, são necessárias sondagens dendrométricas.
Estas sondagens permitem confirmar o desbaste a efectuar e definir a percentagem de corte.

Existem vários métodos de marcação:
  • Sistemático (ex: 1 em cada 3 árvores) ou selectivo (em função da qualidade e estado sanitário das árvores) ;
  • Pela parte superior (selecção das árvores dominantes), pela parte inferior (selecção das árvores dominadas) ou misto;
  • Ao abandono (marcação das árvores a cortar) ou em reserva (marcação das árvores queremos conservar). O sistema mais corrente é a marcação de abandono.
A marcação de qualidade é a garantia do bom desenvolvimento das plantações durante todo o tempo até ao corte total.
Em função das essências e segundo as regiões, na mesma árvore, podem ser feitas uma ou duas marcas no tronco a 1,30m de altura e uma na base, para assegurar que o operador não corta mais ramos que os previstos.
Existem outras práticas. Por exemplo, em algumas essências plantadas ou semeadas, a marcação faz-se 1 em cada 10 linhas para que o silvicultor consiga a cadência desejada das máquinas de exploração. É indispensável acompanhar a marcação por uma ficha com as indicações de desbaste. Esta prática exige um controlo regular da exploração por parte do proprietário ou do gestor.
A marcação é muito frequente nos desbastes. Também no momento da contagem ou da cubagem nos cortes totais.

A contagem das árvores :

A contagem faz-se para saber exactamente a quantidade exacta das árvores da exploração. Este método é muitas vezes usado nos últimos desbastes de grande valor económico e também para os cortes totais.
Alguns silvicultores efectuam a contagem desde o primeiro desbaste.
A contagem das árvores, combinada com as medidas dendrométricas permite uma estimativa do volume de árvores a abater, mais conhecido por “cubagem”.

A cubagem das árvores :

A cubagem consiste em obter o volume das árvores, objectos de venda ou estimativa.
Depois dos primeiros desbastes, a venda da madeira efectua-se, geralmente, à unidade do produto (link ficha venda de madeira) e a cubagem/estere é muitas vezes feito à “beira da estrada”. As pilhas de madeira “beira da estrada” são depois escolhidas por categoria de produto e depois são medidas para obter o volume em estere.
Esta técnica também é praticada nos últimos desbastes ou no corte total. No entanto, o corte total, são geralmente vendidos em “bloco” e “ainda de pé” (link ficha venda de madeira).
Isto implica que a madeira foi colocada em “cubo” antes da ida para o mercado.
Para fazer a estimativa do volume dum lote de madeira, deve-se contar a totalidade das árvores e efectuar medidas dendrométricas (circunferência, e altura).
Para certas essências, os dados dendrométricos associados a a uma escala, apresenta directamente o volume das referidas árvores.

II - Como fazer a marcação, contagem e cubagem das árvores?


A marcação das árvores :

A marcação deve seguir as preconizações determinadas tanto pelas sondagens dendrométricas como pelo que o proprietário silvicultor deseja. Deve também ter em conta o estado sanitário das árvores.
Para que seja eficaz, a marcação deve ser orientada de maneira a ficar visível pelos operadores das maquinas de exploração seja qual for o sentido da progressão.
Na plantações misturadas, é importante determinar as essências que devem ser marcadas.
Esta operação é realizada na maior parte das vezes, com uma bomba de tinta mas também poder ser feita com um martelo florestal ou com a garra.
Durante a marcação com tinta, o símbolo usado deve ser o mesmo para todo o lote de madeira (um ponto ou um traço) e também a mesma cor.

A contagem das árvores :

No momento da marcação, as medidas de circunferência são tomadas a 1,3m de altura do solo, com um metro ou com um compasso de calibre (compasso florestal manual ou electrónico).
Todas as medidas tomados no terreno são anotadas na tabela de contagem. Desta forma é fácil saber exactamente quantas árvores foram marcadas pela circunferência ou o diâmetro.
Temos também nesta tabela a estimativas das alturas de mercado feitas com o dendrómetro para cada categoria de circunferência ou diâmetro.
Este quadro servirá depois como base de cálculo para a cubagem, ou a estimativa do volume do lote de madeira.

A cubagem das árvores :

A cubagem consiste em avaliar o volume da madeira de pé ou cortada, por árvore ou em lote.

A cubagem duma árvore necessita duas operações diferentes (medidas dendrométricas) :
  • A medida da sua circunferência ou do seu diâmetro a 1,3 m do solo,
  • A estimativa da altura de mercado (variável em função das essências e da circunferência a 1,30 m).
A estimativa em volume dum lote de madeira resulta da soma das árvores em cubagem.
A cubagem faz-se com a ajuda duma “escala” ou “tarifa”, por exemplo Chaudé, Lapasse, Algan, em função das essências e do conhecimento específico das plantações.
A estimativa chamada « volume aparente ou total » exprime-se em esteres.
Diz respeito à madeira de aquecimento e ao essencial das vendas à unidade do produto. A estere é uma unidade de medida de volume aparente. Representa o empilhamento dos troncos com um metro de longo, com uma altura de um metro e a largura de um metro. Ora, os troncos são mais ou menos cilíndricos: mesmo sendo empilhados com muito cuidado, existem zonas vazias entre eles. Neste metro cúbico de tamanho aparente, há madeira mas também há “vazio”. Uma estere de madeira representa menos de um metro cúbico de madeira.

III - Porque deve efectuar marcação, contagem e cubagem das árvores?

A MARCAÇÃO, CONTAGEM permite que o proprietário florestal possa controlar as explorações de madeira na sua propriedade para que possam corresponder ao(s) objectivo(s) de produção que deseja ter.

A MARCAÇÃO, CONTAGEM depois das SONDAGENS DENDROMÉTRICAS, permite:
  • ter em conta a singularidade da plantação;
  • determinar os desbastes e cortes totais antes do limiar de decadência das árvores (optimização da produção).
A MARCAÇÃO dos desbastes permite melhorar a produtividade das tarefas de abate das árvores, o que gera uma melhor valorização económica do lote de madeira.
A MARCAÇÃO é necessária na altura da CONTAGEM das árvores de pé, cujo objectivo é, geralmente, a CUBAGEM em volume e o cálculo do valor no que respeita a uma venda de madeira ou duma estimativa dum bem florestal.
O quadro de contagem é uma verdadeira síntese do trabalho de recenseamento efectuado no terreno. Permite ao proprietário florestal de conhecer melhor as plantações e tomar as decisões consequentes.
Na verdade, isto resulta num valor económico que pode, em função do mercado, estar à origem duma venda de madeira de pé, uma doação/sucessão ou a escolha duma gestão silvícola.

IV - Porque Planfor ?


A PLANFOR tem a particularidade de poder realizar as sondagens e análises dendrométricas anteriores, indispensáveis às tarefas de marcação, contagem, cubagem.
  • A PLANFOR realiza estas prestações em todo o maciço da Aquitânia;
  • A PLANFOR pode ajudá-lo a determinar as parcelas florestais que podem ser alvo de venda de madeira;
  • A PLANFOR coloca à disposição dos seus clientes um serviço dedicado mas também um utensílio de análise dendrométrica inovador que permite tomar as boas decisões na sua exploração, na boa altura;
  • A PLANFOR providencia informações aos seus clientes para que possam decidir do melhor a fazer na sua exploração;
  • A PLANFOR dispõe duma equipa experimentada de marcadores e técnicos florestais;
  • A PLANFOR dispõe de ferramentas evoluídas de medida (compasso electrónico, dendrómetro) que permite avaliar da melhor forma o volume de pé;
  • A PLANFOR tem os seus gestores profissionais florestais que estão presentes para gerir e segui a exploração, o respeito dos limites e a marcação das árvores a gerir;
  • A PLANFOR, a pedido do proprietário pode validar os volumes e receber as pilhas de madeira “à beira da estrada” no que respeita a venda à unidade do produto;
  • A PLANFOR te de determinar o valor da plantação e do capital antes do corte tanto para a venda da madeira ou da estimativa do preço da propriedade.

Sources :

  • CNPF ;
  • Vademecum du forestier ;
  • Forêt de Gascogne ;
  • Forêt Entreprise.

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